terça-feira, 30 de outubro de 2007

Lagartas & Caracóis convivem amenamente


É verdade, lagartas e caracóis são duas espécies animais que convivem amenamente na estrada. Isto se pensarmos que as lagartas se referem aos camionistas simpáticos que povoam os nossos auto-estradas e, os caracóis, a nós mesmos, condutores também simpáticos mas que nada mais temos do que um papel lento quando estes proprietários dos veículos longos se colocam à nossa frente.

O Sophies&CO constatou este facto e quis reflectir sobre o mesmo. Sobre a falta de civismo na estrada, um problema constante e preocupante nos dias de hoje. Quem viaja com regularidade sabe disso, sabe da despreocupação com que todos conduzimos e achamos que somos os melhores condutores do mundo. Achamos, disse. Não quer dizer que o sejamos ;-).

Um facto real é este que tem que ver com os camiões, os veículos longos, super longos ou resmas de longos, as ditas lagartas. Fazem ultrapassagens surreais, uns face aos outros, e a verdade é que na autoestrada causam uma lentidão sem explicação, por vezes perigosa e meio caminho para o acidente. Nós, os automolibistas de carros mais pequenos, nada mais somos do que pequenos caracóis ... e paciência e cautela é aquilo que temos mesmo que ter. Ou arranjar ...

Tudo isto, e a título de desabafo, para vos dizer que temos que ser cívicos QB em tudo na vida, mas nas estradas principalmente. Na versão lagarta ou caracol, fazemos parte de um mesmo habitat e não é o tamanho do veículo que define a importância ou a prioridade do que quer que seja na vida, muito menos na estrada.

Boa viagem!

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Hoje choro por nós e por este mundo

Hoje choro por nós e por este mundo: Fiquei triste hoje, agora mesmo, neste momento, vejo uma noticia do telejornal da SIC, que nos chega da Nicaragua, sobre Guillermo Vargas, um pseudo-artista que não é nada nem ninguém....revoltou-me, entristeceu-me e até magoou-me. Foi das piores noticias que já vi e ouvi...Esta "coisa" decidiu simplesmente por numa galeria em exposição um cão vadio, de rua, exposoto até morrer. Estava preso com uma corda, com o corpo lacerado e ferido, e morreu...à fome e à sede...sem que ninguém que tenha ido à exposição tenha feito nada, sem que os donos / responsáveis da galeria tenham sequer tomado qualquer medida. Pior que tudo, uma frase descrevia "tu és o que lês"...e estava simplesmente escrito a biscoitos de cão. Que mundo este tão triste em que vivemos! Estou triste, estou magoada com o que ouvi e tenho vergonha de todos nós! Escrevo este texto e não consigo evitar as lágrimas, por tão nojenta imagem que me foi transmitida. Quem ler este texto...não interessa se um ou dois, por favor, entrem no site da Petição e assinem a petição contra este pseudo-artista, este ser nojento, esta coisa que nada sente e nada é mas que infelizmente dorme...feliz provavelmente! Ass: Sofia

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

18 anos ao volante ... uma vida!

É verdade, 18 anos é muito tempo, é uma vida. Faz hoje precisamente 18 anos que tirei a carta de condução. Na altura, tinha apenas 18 anos e este foi o maior passo alguma vez dado em prol de uma conquista pessoal que se viria a tornar fantástica – o poder conduzir sem depender dos pais. Ainda fiquei contemplada com o célebre “ovo estrelado” em que não podia conduzir a mais de 90 kms/hora ... belos tempos.

Numa altura em que tantos kms tenho feito de carro nestas últimas semanas por motivos profissionais e pessoais, achei importante reflectir sobre esta importante data e pensar que há mesmo muito maus condutores por esse país fora. Acreditem que há mesmo!

Falta de respeito pelas regras de condução e pelo outro é o que mais se encontra. Manobras perigosas são uma constante. Homens e Mulheres, todos com a sua pequena culpa fazem das estradas do nosso país uma troca de “galhardetes gestuais” quando as coisas não correm bem.

E pergunto eu, porquê e para quê? Se temos pressa saímos mais cedo de casa. Se somos intolerantes contamos até três e respiramos fundo. Não vale a pena stressar ao volante!

Numa data como esta, só resta dizer – “Venham mais 18 anos de condução plenos como estes ;-)”.


segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Diversão nocturna no “outro lado” ...


Há muito que a Margem Sul precisava de um espaço assim, envolvente. É este o adjectivo que o Sophies&CO encontrou como mais abrangente para definir o ST Terrace, um novo bar que é, neste momento, a mais recente novidade que anima as noites do “outro lado” do rio Tejo.

De parabéns está o seu proprietário que conseguiu reunir numa só casa três áreas diferenciadas e muito cúmplices entre si. A decoração minimalista e moderna conferem ao espaço um ar intimista e, ao mesmo tempo, muito acolhedor.

Além da área principal do bar que permite não só estar e conviver, mas sobretudo, dançar ao ritmo dos melhores êxitos musicais do momento, o ST Terrace dispõe de uma zona “mais privada” (onde aos fins-de-semana se ouve o melhor das colectâneas musicais dos anos 80) e de uma zona exterior/terraço que mesmo nos dias menos quentes sabe bem visitar e estar.

O profissionalismo e simpatia dos empregados desta casa marcam a diferença. Há sempre uma forma original de surpreender o público, proporcionando-lhes uma agenda de espectáculos e pequenos eventos que definem a filosofia deste espaço.

Além do espaço acolhedor que é em si mesmo, do público animado e divertido que nele reúne, o ST Terrace é um exemplo “vivo” de reencontros de Amizades e de convívio entre gerações mais jovens e mais adultas. Vale a pena passar a Ponte 25 de Abril e ir rumo à Margem sul, mais precisamente à zona ribeirinha da Amora para visitar esta sugestão nocturna.

Acabem com os estigmas do “outro lado” e vão ver que vale a pena dar um saltinho até ao “deserto”. Palavra de quem sabe do que está a falar e que desde Julho, data em que foi inaugurado, tem acompanhado o crescimento de um projecto inovador.

Tragam boa disposição, vontade de dançar e de se divertir. Não se vão arrepender!

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Uma Bíblia com muito humor

A risoterapia pura continua na Companhia Teatral do Chiado e o Sophies&CO esteve lá para comprovar. E continua mesmo. "A Bíblia: Toda a Palavra de Deus (Sintetizada)" é o nome da peça que se encontra neste momento em exibição, encenada por Juvenal Garcês a partir do texto de Adam Long, Reed Martin e Austin Tichenor. Pela delicadeza do tema e pela forma humorística como é retratado, esta é digna de se ver.

Esta peça é uma interpretação livre e sem preconceitos, dos principais episódios narrados nos textos bíblicos como a arca de noé, os três reis magos, a torre de babel ou os dez mandamentos que, neste caso, reservam uma surpresa porque aqui são dados os mandamentos que foram excluídos.

Os três actores - Tobias Monteiro, João Craveiro e Paulo Duarte Ribeiro – entregaram-se, sem pudores, ao discurso humorístico da obra e fazem desta peça um momento único de diversão e de interacção com o público.

Uma peça digna de se ver, sim senhor!
O Sohpies&CO recomenda ;-).


terça-feira, 16 de outubro de 2007

BLOG Action Day - 15 Outubro de 2007

A 15 de Outubro - Blog Action Day - bloggers de todo o mundo uniram-se para realçarem um tema importante na mente de todo o mundo: a consciência para um mundo e um ambiente melhores!

Neste que foi o seu ano inaugural, o Blog Action Day coordenou bloggers de todo o mundo para lançarem temas relacionados com o ambiente, ao qual o Sophies and Co. não ficou indiferente!

E de facto assim é ... o ambiente que a todos nos diz respeito, e sobre o qual nunca nos deveremos (nem deveríamos) omitir e deveriamos agir como intervenientes e players directos e activos. A poupança de energia nas empresas é por si um tema importante, e que muitas empresas menosprezam, seja atraves de cuidados basicos que todos deveriamos ter durante o dia de trabalho: do desligar do monitor quando vamos almoçar (e porque não do pc mesmo), ao desligar do radio e das luzes das salas, ao evitar impressões de e-mails que dois dias depois vão para o caixote do lixo ou nem sequer sabemos onde estão e voltamos a imprimir, até ao dispendio da agua que colocamos ao encher copos que depois não são consumidos até ao final, até à separação dos lixos e cuidados no momento em deitar fora baterias e pilhas. Todos estes e muitos mais temas deveriam estar nas nossas mentes constantemente....querem juntar-se a este movimento mundial e ao Sophies and Co. com alguns conselhos mais para a preservação da natureza, do ambiente e das nossas vidas?! Afinal, o dia de acção deveria ser hoje, como foi ontem, amanha e depois!

Fica aqui o desafio! Um beijo a todos e bem hajam! SV

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Somos aquilo que comemos

No próximo dia 16 de Outubro comemora-se o Dia Mundial da Alimentação. Numa sociedade em que o estilo de vida saudável, o culto do corpo e a prevalência do que é natural fala mais alto, é importante reflectirmos sobre a nossa alimentação. O ritmo quotidiano faz com que, muitas vezes, nos desleixemos com aquilo que comemos e que deixemos entrar na nossa alimentação diária o tão conhecido “fastfood”.

Já diz o velho ditado “pequeno-almoço de rei e jantar de mendigo”, mas a realidade é que muitas vezes esquecemos esta máxima e saímos de casa com a barriga vazia. Quando digo vazia, é mesmo vazia! É um erro, grave, por sinal. E depois, fazemos os maiores disparates alimentares à noite, quando o nosso organismo já não precisa de tantas de calorias pelas horas de repouso que se seguem.

Julgo que é importante reflectirmos sobre a nossa alimentação e passar aos mais pequenos a grande máxima do que deve ser saudável comer. E mais ... quando nos apetece muito, mas mesmo muito, algo doce (ou salgado) porque não uma maçã, verde, vermelha, amarela? Pensem nisso, mais ainda ... pensem que somos aquilo que comemos, pelo que cabe a cada um de nós ser (ou não) saudável.

Bom apetite!

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Seremos todos inteligentes sociais?

Há duas semanas completei a leitura de um livro muito interessante que me acompanhou durante quase um mês de viagens diárias que faço através dos transportes públicos. Este livro, denominado “Inteligência Social”, retrata um tema cada vez mais importante nas relações humanas, sobretudo nas relações empresarias e profissionais.

Daniel Goleman é o autor desta excelente obra literária que aconselho vivamente a todos a sua leitura, especialmente para quem lida com grupos de trabalhos. É, sem dúvida, um obra de repercussão mundial e nela o autor defende um novo modelo de inteligência, baseado no campo da neurociência social. Ao afirmar que a nossa interacção social é capaz de moldar tanto o nosso comportamento como o funcionamento do nosso organismo, Daniel Goleman apresenta e explica ao longo de toda a sua obra o conceito de Inteligência Social e a importância que o mesmo assume nas relações interpessoais.

É verdadeiramente interessante a forma como o autor nos mostra o poder da interacção social na influência do humor e da química cerebral. Por exemplo, o autor explica-nos como é que uma ofensa ou uma experiência social desagradável podem ser prejudiciais para o ser humano e revela, também, os efeitos positivos das substâncias neuroquímicas que são liberadas em situações que envolvem sentimentos como o amor e protecção.

O livro apresenta uma nova perspectiva sobre nossas relações sociais, mostrando que as nossas mentes estão conectadas por valores como o altruísmo, a compaixão, a preocupação e a compreensão, e que desenvolvemos a inteligência social para estimular essas "habilidades" em nós mesmos e nos outros.

Vale a pena ler, acreditem. Vale tanto que após ter perdido o primeiro exemplar da obra e a escassas páginas do fim, investi num segundo e terminei com a constatação que me motivou à leitura do mesmo – a inteligência social é, de facto, muito importante e decisiva nas relações entre pessoas e na sua interacção. Seremos todos inteligentes sociais? Porque não ...!

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Always Running


Há cinco dias específicos na semana que todos nós fazemos quase sempre as mesmas coisas, com o mesmo ritmo e às mesmas horas. É um “Always Running” que já nos habituamos a fazer, e como nele estamos “embrulhados” nem vemos a figura engraçada que é andar a correr todos os dias, ao mesmo ritmo, rumo às mesmas coisas.

Passo a explicar. O despertador toca e temos duas hipóteses – ou saltamos da cama e começamos a correria mais cedo, ou ficamos escassos minutos no “bem bom” e atrasamo-nos, e então corremos a todo o vapor para agarrar o tempo perdido e aí o stress começa.

Depois, torna-se engraçado ver, todos os dias, o mesmo percurso - Casa de Banho/Duche/Quarto/Veste/Cozinha/Pequeno-almoço/Quarto/Cozinha/Casa de Banho/Dentes/Sai de Casa/Volta a entrar em Casa/ Garagem/Carro/Trânsito e mais Trânsito e mais “resmas” de Trânsito/Colégio e Filhos (para quem os tem)/Trânsito e mais Trânsito/estacionamento com ou sem trânsito/trabalho/elevador ou escadas com ou sem trânsito.

Depois deste percurso, e de já termos um terço do cansaço psicológico sobre nós, prepara-se um dia de trabalho, sempre intenso. No emprego, o “Always Running” é mais ou menos assim: e-mails/telefonemas/e-mails/reuniões internas/telefonenas/e-mails/reuniões internas e externas/almoço/e-mails/telefonemas/crises e mais crises/reuniões internas e externas/pausa para café/e-mails/telefonemas/crises de última hora/happy hour... quando há/fechar tudo e sair.

Quando já nos sentimos prontos para ir para a cama, eis que temos mais um longo percurso a fazer até casa, com trânsito e mais trânsito, passagem pelo hipermercado, ida ao ginásio ou passagem pelo colégio para recolher as crianças ou pela casa dos pais para dizer - “ainda pertenço a esta família apesar da minha ausência!”.

Certo é que quando entramos em casa e fechamos a porta, cessa um dia, mais um. Mas as escassas horas que nos separam do dia seguinte não nos permitem apaziguar a intensidade do “Always Running” do dia seguinte. Depois só nos resta por pensar no tão desejado FDS que não é fim-de-semana, mas sim fim-do-stress. Aleluia!!!

Mas a parte mais engraçada deste “Always Running” é quando vemos os anos passarem e contabilizarmos as horas em que na nossa vida corremos e corremos e continuamos a correr, sem de nada querer saber senão correr. Porque a vida é assim, leva-nos a correr a viver em stress. Portanto, que tal pararmos de correr e começarmos a fazer tudo sim e muito bem feitinho na mesma intensidade, nas mesmas capacidades, com o mesmo brio profissional, mas sem desgastes e sem correrias. A idade não perdoa, é um facto. Pensem nisso!