quarta-feira, 20 de junho de 2007

Um pequeno grande artista!

Este post é indirecto...foi semi-escrito (se isso existe) ou descrito por um amigo, um excelente profissional e pequeno grande talento que revelou ser reconhecido pelos inúmeros prémios que conquistou nesta sua ainda curta carreira e que o distinguem e certamente sublinharão sempre o seu percurso...!
Por Joel Santos:


Como já abriu a época balnear, resolvi ir tomar uns banhos entre as 20h e as 21h, depois do trabalho "normal". Se virem as imagens percebem que levei com umas quantas ondas em cheio! Eheh! ...

A do Palácio foi ontem, depois de subir 1,5 Km por rochas, escureceu e já não conseguia voltar para baixo. Eu e o meu amigo destas maluquices seguimos um caminho e fomos dar... à parte de dentro do parque da Pena. Demorámos uns bons 5 minutos a explicar aos seguranças como raio lá tínhamos ido parar dentro (prop. privada...), ainda por cima todos vestidos de preto, mochilas e uns tripés bem grandes. E agora, com toda a gente a sonhar com o Sol, e eu a desesperar com o facto das nuvens irem embora, chegou a altura de meter férias fotográficas até Setembro. Bjs e bom trabalho!!

Bom trabalho Joel...muitos sucessos e espero este seja a primeira de muitas participações tuas, se não directas, "semi" e que nos brindes mais do que com textos com as tuas lindas fotografias que tanto nos transmitem. Um beijinho nosso!

segunda-feira, 18 de junho de 2007

A eterna dúvida

É engraçado verificar como existe entre quase todos os que escrevem diariamente e-mails, sms, post em blogues e mensagens no Messenger, a eterna dúvida do “A” com “H” e sem “H”. Quando é que tem “H” … quando é que não leva “H” … e agora … e pronto … e já está … e que se lixe se tem “H” ou não.

Muito simples, muito intuitivo e muito óbvio. Ora vejam quando leva e não leva o desgraçado do “H”:

Há quanto tempo não vão à praia? Há duas semanas. A que horas achas que estás despachada para almoçar? À uma. Há pouco não te apanhei em casa, onde estavas? À procura de lugar para arrumar o carro e já estava há imenso tempo nestas voltas.

De facto, uma conversa em que nada “bate com nada”, mas em que tive a preocupação de utilizar os “As” com “H” e sem “H”. Só para que percebam a simplicidade desta “coisa”, desta eterna dúvida.

Mesmo assim continuo a ver os Senhores Doutores, Engenheiros e Arquitectos, amigos meus claro (prometo não referir nomes, tá!), a enviarem-me e-mails, sms, etc., com esta eterna dúvida … a do “H” com ou sem. Que tal uma leitura naquela gramática que temos lá em casa dos nossos pais e que as folhinhas já estão amarelas de tão antiga ser? Não era nada mal pensado … não acham? Eu, e pela via das dúvidas, já localizei a gramática da escola primária lá em casa dos meus pais. Nunca se sabe … !!! Ass: CR

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Bicepes, forcepes, daqui a 10 anos saberemos!

Pois então Desafio Aceite...vou aqui muito brevemente divagar sobre a influência que a diferença de bicepes e forcepes terá no nosso futuro daqui a 10 anos. À partida, parece não ter nada a ver, e na realidade não tem mas, se pensarmos bem no tema, podemos desenvolver uma tese de conspiração que sublinhará a relação "i"lógica (para mim) embora subliminar que existe entre ambas palavras e "como estaremos/quem seremos" daqui a 10 anos. Exactamente, a diferença está em olharmos para os bicepes de alguns veraneantes masculinos exuberantes, numa bela praia, num belo Domingo, aprecia-los e constatá-lo apenas seguindo posteriormente as nossas vidas, e darmos um passo adiante no sentido de fazermos amigos e...num futuro longinquo, os bicepes passem mais a ser forcepes, quando formos ser mães...e pensam voces, que grande maluqueira, respondo eu...será??? ora pensem lá um pouco e vejam se não tem "ilógica" ehehehe!

E depois, das duas uma: daqui a 10 anos ou estaremos tal qual umas senhoras respeitáveis, solteiras e gordas, com roupas justas evidenciando as nossas mais-valias a dançarmos numa discoteca desenfreadamente e desesperadamente à procura de bícepes que até podem já não o ser na sua imensidão e no fundo umas tristes (not!!!) ou seremos umas senhoras igualmente respeitaveis, com os nossos corpinhos quase quase idênticos (yessssss) mas já não desenfreadas e frenéticas...com a serenidade da idade e da experiência, da vivência e da maturidade (foi bonito isto!!!)...ou ainda...mãmãs, que - se for o caso - esperemos os forceeps tenham passado bem longe de nós!!! :-) Ass: SV

Pequenos contratempos

Certamente que todos nós já tivemos pequenos contratempos que não achámos piada nenhuma no momento em que ocorreram, mas que depois da “poeira assente” não conseguimos parar de rir da figura triste que fizémos. Eu já tive … resmas deles … e vocês não se estejam a rir porque também têm de certeza algum episódio para contar.

O meu contratempo foi muito simples e já me aconteceu há algum tempo, digamos que há uns aninhos. Estava na faculdade e tinha um exame final à cadeira de Sociologia da Comunicação com o Prof. Fernando Cascais. Fui com 2 horas de antecedência para a paragem de autocarros e depois de ter estado uma hora à espera, desesperei, e corri para casa para ir buscar um carro e partir para Lisboa a todo o vapor.

No meio de tanto stress e de não conseguir chegar a horas, entrei na garagem e pisei umas lâminas de encaixe de um texto falso que na altura os meus pais estavam a colocar na garagem. Pisei e cortei-me sem por isso dar conta. Voei até Lisboa, arrumei o carro em frente à faculdade, na Av. de Berna, e corri para o anfiteatro onde as minhas colegas de grupo, aflitas, já me tinham guardado um lugar e tudo. Não havia telemóveis na altura, portanto … imaginem o desespero delas e o meu!

Já tinham iniciado o exame e eu numa excitação tal só queria mesmo começar a fazê-lo. No meio do exame a minha colega Grace Kelly disse-me: “Carla, estás a sangrar do pé!”, e eu respondi, “Não sejas parva e deixa-me acabar o exame!”. No final do mesmo, sai e fui à casa de banho, já tinha sangue a sair do sapato por todo o lado ...

Resultado: cortei o sapato, a meia e o pé e nem por nada dei. Tal era a azáfama de fazer o exame a tempo que fiquei insensível à dor. Mas valeu a pena, duplamente. Passei a ter mais um par de mocassins, que eu adorava na altura, e 18 valores no exame final. E mais … passei a ser recordada (ainda hoje) pelos ex-colegas de faculdade como “a menina que cortou o sapato, a meia e o pé e nem sequer deu por nada”. Hoje diriam “Dahhh … mais do que loira, és completamente distraída!!!”

Bom, e como a minha parceira do blogue já se deve estar a rir com esta história … que tal explicar a diferença entre bícipes e forcepes na Praia de S. Pedro … boa? Era uma vez uma praia com muita gente num Domingo à tarde e … ;-) Ass: CR

domingo, 10 de junho de 2007

Regresso ao Sal... apenas por uns dias




Não há nada como o Sol, férias e viajar e se possível para um local onde tudo isso se conjugue.
Se a esse local juntar-mos música com muito ritmo, simpatia das gentes locais e ainda a família mais chegada, melhor ainda….
Estou a falar-vos de Cabo Verde, mais precisamente da Ilha do Sal, aonde voltei passados 7 anos de lá ter estado.
Parti com ansiedade e á descoberta deste local que está diferente, mas noutras coisas igual a si próprio.
O tempo estava temperado, nem demasiado quente, nem demasiado frio, um pouco ventoso, mas o espírito era de férias e saudades “do mais que tudo”.
No início de cada viagem sinto sempre um “frenesim” que qualquer viagem provoca em mim, é bom sentirmo-nos assim… de repente até parece que voltámos a ser crianças com a excitação de um brinquedo novo ou nova experiência….
Lá fui à aventura por aquelas terras… desta vez fui acompanhada da minha filha de 4 anos, o que torna a aventura “relativa”, mas não deixa de ser aventura, porque as crianças não param de nos surpreender.
Logo no primeiro dia deixei-me contagiar pelo ritmo calmo e relaxante daquelas paragens. A capital da ilha Espargos está maior com mais hotéis, cafés, restaurantes, minimercados, discoteca, bares etc e até uma coisa espantosa loja de chineses!
Fiquei espantada! O que faz a evolução e o progresso!, mas também uma terra cheia de oportunidades e em franca expansão.
A vila de Santa Maria está quase irreconhecível! Está enorme com muitos complexos habitacionais, restaurantes, bares etc.
As gentes locais continuam simpáticas e afáveis e sempre com um sorriso e a meio da semana já me esquecia que estava apenas “de passagem” por aquelas paragens pois parece que parei no tempo e o relaxamento quase total ao som da música local funaná, coladeira, mornas etc.Gostaria de destacar um dos cd que me impressionou e fiquei fã, “Dança das Ilhas” Kim Alves, artista Cabo Verdiano. Foi ao som deste cd que escrevi esta pequena crónica!
Quem não conhece estas paragens, aconselho vivamente a visitar.

Ass: Veruska



sexta-feira, 8 de junho de 2007

Tattoomania

Dia feriado e temperatura agradável é meio caminho andando para dar “um saltinho” até à praia e relaxar. Entretanto, mais um fenómeno social identificado pelo Sophies&CO neste lugar comum ;-) … acreditem, há tanto fenómeno social por aí que o melhor mesmo é ter tempo suficiente para os registar!

No meio de uma multidão de gente, de todos os tamanhos e formas, géneros e feitios, há algo que sobressai nos seus corpos. Qualquer coisa a que poderíamos chamar de “decoração dermatológica”, mas que na realidade são tatuagens, mega tatuagens em alguns casos. Digo mega, porque são mesmo grandes …

Gabo a coragem de quem exibe uma tattoo, especialmente aquelas pessoas que decoram a pele toda do seu corpo com estes fantásticos desenhos como se fossem uma tela, um quadro, uma obra de arte. Mas, com o peso e medida, obviamente! É que fazer uma tatuagem pequena numa parte específica do corpo até pode ficar sensual e interessante, mas sacrificar o corpo quase todo com mega tatuagens já mete dó.

O mais engraçado é que este fenómeno social atinge homens e mulheres de todas as idades. Ter uma tattoo nem sei se é fashion … mas que está na moda lá isso está. Entretanto, dei por mim a pensar porque não também eu fazer uma tattoo - very very very little, of course! O mais difícil seria escolher o local do corpo para o fazer e não me aborrecer sempre que para ela tivesse que olhar ;-) … mas como isto não passa de uma suposição, e para quem me conhece, respirem de alívio que não serei mais uma das criaturas sacrificadas dermatologicamente por este fenómeno social. Ass: CR

terça-feira, 5 de junho de 2007

Ao sol … mas com os devidos cuidados ;-)

O Verão é, sem dúvida, a estação mais desejada do ano. Porque o sol nos anima o espírito, nos aquece a alma, nos torna mais bonitos e alegres. Porque o sol é isso mesmo … uma terapia para todos, ainda que com os seus malefícios bem presentes mas muitas vezes ignorados pelos seus adeptos. Mal surgem os primeiros raios de sol é curioso como todos nós “corremos” em direcção à praia ou à esplanada mais perto de casa para receber “de braços abertos” a energia positiva que só o sol, astro rei, nos consegue transmitir. Sabe tão bem …!

Mas como tudo na vida, há sempre um senão. E o sol, além dos inúmeros benefícios que pode ter para o ser humano tem, de facto, muitas consequências negativas. Uma delas e a mais drástica de todas é o cancro de pele. Todos os anos, e antevendo a chegada da época balnear, são feitos inúmeros avisos através dos Meios de Comunicação Social e de Campanhas de Sensibilização por entidades médicas para se evitar as horas de maior calor (regra geral, entre o período das 11H00 e 16H30m) e a exposição solar sem protecção adequada ao tipo de pele. O mais preocupante é as pessoas esquecerem-se destes avisos e continuarmos a ver, sempre que vamos à praia, todos os adeptos “deitadinhos ao sol” nas horas mais críticas, muitas vezes a dormir e a ressacar. Mais grave ainda é continuarmos a ver “criaturas sem explicação” a optar pelo tradicional bronzeador (em óleo ou em creme e nas variações mais imagináveis) ou pelo óleo de bebé que nada faz à pele senão ser “meio caminho andado” para obter uma queimadura solar e um passaporte para futuro cancro da pele.

É um perigo, mas ninguém se preocupa com isso, afinal os alertas são feitos mas para nada … nada mesmo! O que mais me revolta – acreditem - é ver crianças, e muitas vezes bebés, nestas horas de calor insuportável ainda que debaixo do guarda-sol e protegidos com roupa e cremes. Até corta o coração L. Mas tudo isto porque os seus papás não perdem um belo dia de praia, em pleno, já que ir para a praia pela fresca da manhã ou da tarde é uma grande chatisse. Bom … chatisse será daqui a uns aninhos estas crianças pagarem pela negligência dos seus papás … não vos parece?

Gostava que todos nós pensássemos mais nisto. Adoro a praia, é um facto consumado. Adoro o sol, não tenham a menor dúvida. Senti-lo em directo na pele é das melhores sensações que podemos ter, mas confesso que cada vez mais sou exigente com o protector solar certo para o meu tipo de pele, saio de casa com ele já no corpo e reforço a dose assim que chego à praia. A água é tão vital como o bikini, pelo que vai sempre comigo. O guarda-sol também, especialmente para aquelas alturas mais críticas. E se tiver que ficar nos períodos menos apropriados na praia, a esplanada é sempre a melhor alternativa.

Boa praia e bons mergulhos! Vamo-nos vendo por aí … na Comporta ou no Carvalhal, no Meco, em Sesimbra ou na Arrábida, na Costa ou na Fonte da Telha, e quem sabe nas praias da linha. De preferência longe das longas filas de trânsito ao fim-de-semana J. Ass: CR

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Fazer figura de “urso”

Há alturas na vida que todos nós fazemos figura de “urso”. Sem conotação negativa, uns mais do que outros, mas fazemos. No dia 30 de Maio, quase … quase … quase um dia de greve geral em todo o país, também eu fiz essa figura animalesca ;-).

O que mais me aborreceu foi o facto de me terem feito fazer esta figurinha triste, porque na realidade as pessoas dizem uma coisa e em termos práticos fazem outra bem diferente.

Cada vez mais sinto que sou dependente do transporte público fluvial para chegar até Lisboa e contava, neste dia de greve geral, tê-lo … mas não tive. O que mais me entristece é o facto de informarem (mal, por sinal!) todos os utentes de que teríamos barcos nesse dia, alguns garantidos, e depois chegamos ao cais e somos informados com um mega painel escrito há mão (mas sem erros ortográficos!) de que “não há barcos de manhã”. Ora para quem entra no activo às 9H00, não faz muito sentido aguardar pela parte da tarde para ter um “barquito” que me permitisse a passagem para o lado civilizado, como dizem os opositores à Margem Sul.

Em suma … duas horas e meia para chegar a Lisboa, com direito a fazer uma bela caminhada logo pela manhã, mais duas horas e meia para chegar à “outra margem” com direito a gastar 6,40 Euros extra, porque o passe social não cobre o transporte alternativo. Que belo país este que temos onde há tanta falta de informação … dizem uma coisa e depois fazem outra. Ass: CR