terça-feira, 29 de maio de 2007

Nenucos & Carecas

Nos tempos que correm tem-se assistido a um fenómeno social cada vez mais curioso na classe masculina, ou melhor, nos Homens em geral (novos, velhos, machos, gays, indefinidos, espécies raras, etc.). De fato e gravata ou de jeans e t-shirt, é raro aquele que não se rende ao fascínio de exibir uma bela de uma cabeça rapada … melhor dizendo, é raro aquele que hoje não se torna careca!
Sempre se ouviu dizer que “é dos carecas que elas gostam”, e a verdade caminha nesse sentido. Por opção ou porque têm problemas de queda de cabelo, hoje é “fashion” ser-se careca, fica bem, está moda, dá “aquele estilo” e para as mulheres é uma estratégia de os levar muito bem. Um Homem de cabeça rapada é “fofinho” porque lhes lembra os Nenucos & Carecas … enfim, depois ainda dizem – a classe masculinha - que as Mulheres têm as suas coisas, os seus caprichos e manias!

A verdade é que também eu tive que começar a apreciar estas cabeças rapadas para poder entender porque raio é que anda tanta Mulher a exibir o seu careca aí pelas ruas. Careca, mesmo careca, e sem cabelinho nenhum … só tive um uma vez na vida, deveria ter uns 7 anos de idade e os meus avós trouxeram-me um daqueles emblemáticos bonecos carecas de Badajoz, que faziam as delícias das meninas nos anos 70. Eu disse “anos 70”? … puxa, já foi há algum tempo ;-). Na família tenho alguns carecas, de facto, mas porque geneticamente o cabelo nunca foi a parte forte nos nossos Homens e, por isso, ou não têm cabelo ou o pouco que têm não merece ser exibido e por isso rapam.

Mas isto tudo para concluir que, de facto, o que está a dar é ser-se “Nenuco”, “cabeça rapada”, “careca” … enfim, ter a cabeça limpinha por fora … e já agora por dentro também (cabeça limpa = cabeça sem fantasmas). Viva esta nova moda, os carecas que se alegrem pois vão ser os eleitos das Mulheres daqui para a frente! Já os cabeludos vão ter que mudar a sua estratégia de actuação … e porque não? Ass: CR

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Um olhar sobre o Seal …

Uma presença marcante, uma voz rouca e uma mistura de funk, pop, rock e soul definem Sealhenry Samuel, mais conhecido entre nós como Seal. Depois do sucesso que foi o concerto de George Michael, em Coimbra, resta agora esperar pela vinda desta voz inconfundível e aplaudi-la até à exaustão, no Vimeiro. É uma música que fica e que perdura, que nos torna intemporais, que nos envolve numa mística inconfundível … quem o aprecia sabe bem disso, não é verdade?

Seal nasceu em Londres, embora tenha ascendência nigeriana e brasileira. Antes de surgir no universo musical, no início dos anos 90, o cantor licenciou-se em Arquitectura mas nunca chegou a exercer a profissão. A sua versatilidade levou-o a seguir duas profissões distintas - engenheiro e designer – antes da actual.

Em 1991, Seal edita o seu primeiro álbum intitulado Seal, do qual se destacou o conhecido tema 'Crazy' que o levou à liderança nos tops musicais. A canção ficou entre as quinze mais tocadas na Inglaterra e na América do Norte, tendo este álbum vendido mais de 3 milhões de cópias em todo o mundo. Entre um disco novo e outro, houve sempre grandes intervalos, de meses e mesmo até de anos, na discografia de Seal. Mas segundo o cantor, “esta distância resume-se ao tempo necessário para criar os sons e as letras”. As temáticas das suas canções variam entre separações, perdas e outros temas que fazem parte da vida humana e, por isso, conseguem ter a sua mística, algo divino que torna a sua música verdadeiramente diferente.

O segundo disco do cantor foi lançado em 1994 e ficou com o mesmo nome do primeiro. Em 1995, 'Kiss from a Rose', música que foi lançada em single e fez parte da banda sonora do filme Batman Forever, ficou entre as cem músicas do ano no top Billboard e Seal arrecadou três Grammy com a mesma: melhor voz masculina, música do ano e gravação do ano.

Em 1998, foi lançado o seu terceiro trabalho, Human Being. O seguinte, Seal IV, só chegou ao mercado discográfico em 2003. Em Dezembro de 2004, Seal lançou uma compilação de toda a sua carreira Best: 1991-2004 - dois CD's plenos de excelentes músicas que fazem companhia a quem quer que seja fã do músico. Palavra de quem ouve vezes sem fim este fantástico duplo CD. Resta agora aguardar pela sua vinda, em breve, a Portugal e cantar até que a voz fique tão rouca como a dele ;-). Bora lá …Ass: CR

terça-feira, 22 de maio de 2007

Tudo na vida tem uma razão

Faz hoje precisamente um ano que achei que a vida me tinha voltado as costas e o mundo puxado o tapete. Parece exagero, eu sei. Mas foi assim que me senti … que uma enorme nuvem pairou sobre mim e que ficou indecisa entre tornar-se num valente relâmpago ou numa “tromba” de água. E estávamos em Maio … curiosamente!
Foi precisamente nesse dia, 22 de Maio de 2006, que aprendi e senti “na pele” que aquilo que não nos mata torna-nos, definitivamente, mais fortes. E ainda bem. Julgo que aquilo que vivi nesse dia não foi nem um pesadelo, nem um equívoco, nem um fenómeno do outro mundo. Apenas um momento menos bom, menos positivo. Foi assim. Provavelmente teve que ser assim, mas não deveria ter sido.
Mas como tudo na vida tem uma razão, tem um motivo de ser, mesmo que isso implique e obrigue a vermos com outros olhos e de forma menos positiva “algo” que faça parte da nossa vida, julgo que o destino ditou que esse dia, há precisamente um ano atrás, assim fosse. E nada mais há a fazer. Até porque já foi …
Há coisas menos boas na vida que se tornam um bem precioso. É assim que hoje vejo e entendo “aquele dia”, ainda que a simbologia do dia 22 seja para mim muito grande dado que se trata do meu número de nascimento, e que Maio seja o mês que mais aprecio em todo o ano, ainda que não esteja o mês do meu aniversário ;-).
Resumindo … hoje só tenho a agradecer a esse dia cinzento, mas especialmente à vida que me tem dado os maiores ensinamentos, e ao tempo, sem dúvida, que me fez reduzir as lágrimas e a tristeza e que me tornou imune a esta “pequena” dor emocional. Nada na vida é definitivo e não devemos dizer “nunca”, eu sei. Mas, mesmo assim, continuo acreditar que tudo é possível nesta vida e que sonhar com aquilo que queremos (ou com quem queremos) devemos sim, fazê-lo sempre. Somos livres de sonhar, de pensar e de reflectir, e o segredo da felicidade está precisamente aí – na lei da atracção! Let’s do it! Ass: CR

domingo, 20 de maio de 2007

solidao

Hugo, gostei muito do teu texto e acho que abordas-te um tema muito importante do nosso dia-a-dia.
Afinal não custa nada sermos carinhosos com o próximo. Faz-nos bem á alma e á dos outros também.
A vida é feita de pequenas coisas, muitas vezes nem nos apercebemos.

Veruska

terça-feira, 15 de maio de 2007

George Michael 25 Live Stadium Tour , 14Mai07

Sábado, 14 de Maio de 2007, depois de um sono "curto" das 6h30 às 12h00, lá acordei, afónica mas cheia de energia para aquele que iria ser um Sábado diferente. Saimos, eu, a minha big syster e a Elsa rumo a Coimbra para o tão esperado Concerto do músico que, ao longo da minha adolescência, me lembro de dançar e sonhar com as suas músicas mais românticas, como Carless Whispers e Father Figure. Depois de peripécias, furos e desvios, lá chegamos a Coimbra, à cidade dos estudantes, onde assistimos ao final dos Fingertips, que iniciaram mais cedo do que o previsto a sua actuação, seguida de George Michael, que iniciou mais tarde do que o previsto. O espectaculo de luzes, cores, imagens, sons, melodias e vozes coordenadas na perfeição e a excelencia da voz singular e forte de George Michael valeram a pena, o tempo, o investimento, as peripécias, a rouquidão, o cansaço...O recordar de musicas com todo um estadio que nao estava cheio em numero mas sim em emoções e sentimentos levou a registos unicos, que gravei na minha memória e no meu telemóvel, claro, não vá a memoria me falhar (o que nao seria novidade).

George Michael manteve-se como sempre me lembro nos ultimos anos: nobre e cheio de classe e estilo, embora mantendo a sua postura provocadora e desafiante como em temas como o smack the dog, onde colocou um insuflavel de George W Bush, com um bulldog a sair-lhe do fecho das calças, também em insuflavel....e que ajudou na contagem decrescente dos 20 minutos de intervalo.

Fez criticas, mostrou quem era e obrigou todos os presentes a pensarem nas suas vidas e opções inclusivé sexuais. No final desta historia que já vai longa, uma nota para a organização e segurança dos Parques de estacionamento junto ao Estadio: 1 hora para desentupir um parque de estacionamento de 3 pisos...não havia nexexidadezzzz!

De regresso a casa às 4h15, fiz o balanço final: Positivo. Se voltava a repetir: Sim, uma, duas, três vezes, sem hesitar!! :-) Ass: SV

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Risoterapia pura

Sentem-se com vontade de rir? De chorar de tanto rir? E de fazer “pi” de tanto rir? Ora aqui está a receita certa – risoterapia pura com a peça de teatro As Vampiras Lésbicas de Sodoma que se encontra em exibição na Companhia Teatral do Chiado, em Lisboa. Vale mesmo a pena ver, acreditem. Nem os próprios actores conseguem ficar imunes à boa disposição que a peça provoca.

Em traços muito gerais e para que possam ter noção da notoriedade desta peça, vale a pena fazer um enquadramento de como tudo surgiu. Foi com As Vampiras Lésbicas de Sodoma que Charles Busch, autor da peça, se tornou famoso em 1984. O pequeno Limbo Lounge localizado em Nova Iorque e onde o espectáculo estreou, tornou-se pequeno, melhor dizendo, minúsculo para receber tantos espectadores, havendo mesmo quem assistisse nas mais inconcebíveis situações, incluindo a de ficar no átrio a olhar para um ecrã de televisão. Depois as Vampiras passaram para um teatro mais a sério e permaneceram cinco anos em cena, mas o sucesso explica-se. Numa época que era dominada pelo espírito da paródia pós-moderna, Charles Busch inventa esta história fabulosa que começa nos tempos bíblicos, em Sodoma, e acaba na sala de ensaios de um "musical", nos nossos dias. Inaugurando um processo que veio a durar vários anos, o próprio dramaturgo brilhou no espectáculo ao representar o papel de uma das deslumbrantes protagonistas, o que de facto ainda torna mais genuína esta comédia. Com As Vampiras Lésbicas de Sodoma, Charles Busch traz ao palco um pequeno delírio de teatro popular onde o imaginário das histórias de terror se mistura com o glamour decadente do mito Hollywood e o universo exacerbadamente sexual dos shows de travesti. Mas, no centro de tudo está o combate feroz entre as duas vedetas, sedentas do sangue que lhes garante a eternidade e envolvidas numa competição estranhamente parecida com a rivalidade ciumenta que é típica entre as grandes divas do cinema. Por tudo isto, a Companhia Teatral do Chiado traz ao seu público uma sugestão bem simples e que vale a pena ver. Reservem os bilhetes, vão ao teatro e divirtam-se com esta magnífica comédia, mas não se esqueçam de proteger o vosso pescoço, nunca se sabe ;-). Ass: CR

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Solidão

Neste pais cada vez se vê mais um fenómeno que é triste e deixa muita gente só, o isolamento, seja por motivos profissionais, seja por outros motivos, cada vez mais as pessoas fecham-se e não comunicam, não falam com quem deviam, este facto leva a que de vez em quando num transporte público, se veja alguém que sem motivo aparente começa a falar com um perfeito desconhecido, alguém que não venha com um MP3 ou a ler, alguém que o queira escutar.
Este fenómeno está cada vez mais patente na internet, entrem num site qualquer tipo HI5 ou Netlog e reparem na quantidade de pessoas que procuram alguém com quem comunicar, alguém que os "leia" que diga que os compreende, mesmo que seja só por simpatia essa mensagem pode ser muito animadora para quem precisa de umas palavras de alento, uma palavra amiga ou apenas um elogio. De facto há também que só ande no engate virtual, mas esses são para outros posts.
Quando alguém tentar "comunicar" com vocês, pensem duas vezes antes de recusarem dar 10 mn da vossa vida para ajudar, é de borla porra, não não é dedutível no IRS, mas sabe bem.

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Um brinde à amizade!

Fala-se muito de amizades e amigos “verdadeiros” e decidi hoje, fazer aqui, em palavras, um brinde à amizade, descomprometida, desinteressada e desprovida de segundas intenções, sincera, real!

Os amigos – assim como a minha familia mais directa - mesmo longe de mim fisicamente, diariamente, são os meus alicerces, as minhas bases de segurança, de conforto.

Este brinde “textual” surgiu de uma lembrança, uma lembrança de duas das minhas bonitas amizades que iniciaram há 9 anos, aos poucos, sem serem forçadas, impostas ou obrigatórias, simplesmente nasceram, desenvolveram-se, fortaleceram-se e são hoje estaveis e sólidas. Brindo para que ambas se mantenham, para que me transmitam sempre o conforto, as alegrias, o carinho e a enorme admiração e respeito que sinto ...(SV)

A Amizade, aquela que se define como verdadeira, é isso mesmo – um sentimento “virgem” de segundas intenções, mas com uma “grande rodagem” de respeito, cumplicidade, lealdade e carinho. Os verdadeiros Amigos são a nossa “alma gémea” porque conseguimos sentir, com a mesma intensidade, uma alegria que vivem ou uma tristeza que os confronta. Os verdadeiros Amigos como alguém já o disse “não são aqueles que nos dizem aquilo que queremos ouvir, mas sim, o que devemos ouvir”. É assim que eu sinto a Amizade, é assim que eu trato aqueles com quem tenho e dou o privilégio de partilharmos algo tão nobre como este sentimento.

A Amizade é isto mesmo – é a capacidade de colocarmos numa fotografia a “modelo” mais difícil de ser registada pelas objectivas da empresa em tantos anos de trabalho. Não somos nem os “três mosqueteiros” nem os “três reis magos”. Somos tão simplesmente a Isa, a Sófi e eu, a do dedo. (CR).

quinta-feira, 3 de maio de 2007

6 de Maio, Dia da Mãe

À Ana, à Susana, à Chai, à Rosa, à Vera, à Fátima, à Cristina, à Zélia, à Sónia, à Carla, à Cassandra, à Cláudia, à Dina, à Elisa, à Solange, à Lénia, à Gabriela, à Graça, à Madalena, à Magda, à Margarida, à Patrícia, à Sandra, à Isabel, à Teresa, à Sara, à Alexandra, à Ivone, à Célia, à Nucha, à Fernanda, à Maria e a todas as minhas Amigas que sabem, sentem e vivem a felicidade de serem Mães … um Feliz dia. Às Mães das minhas Amigas, que também são minhas Amigas … um Feliz dia. À Leninha, que mais do que minha Mãe é a minha melhor Amiga e a minha querida de sempre … votos de um Feliz dia, não abuses nos doces, tá ! Ass: CR