sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Carta do Sophies&CO ao Pai Natal


Querido Pai Natal,

Este ano, e porque é o nosso primeiro ano de existência, escrevemos-te uma carta, onde nada pedimos como presente para este Natal. É curioso ... mas não precisamos de nada ... mesmo ;-) !

Ao longo do ano, foste sempre presenteando as felizes autoras deste blogue com toda a tua generosidade. É verdade.

Deste-lhes algo muito valioso – Coragem.

Fortaleceste aquilo que as une nesta vida – Amizade.

Reforçaste o que as define enquanto pessoas – o gosto pelo Desafio.

Por tudo isto, e porque o que caracteriza o Natal não são as “resmas” de presentes insignificantes que se trocam nesta data, mas sim, o sentimento que se partilha todos os dias e ao longo do ano, aqui ficam os nossos votos de Boas Festas.

Especialmente para ti, Pai Natal.

Especialmente - e particularmente - para todos os nossos leitores.

Muito especialmente, para os nossos Familiares e Amigos.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Quando me amei de verdade

Um amigo meu partilhou esta reflexão comigo e como ele diz...entende-se logo, mas não se interioriza tão facilmente.
Decidi também partilhar...dizem que é da autoria de Charles Chaplin:
Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância,
eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E, entao,
pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que a minha angustia, meu
sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra
as minhas verdades. Hoje sei que isso e... Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse
diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu
crescimento. Hoje chamo isso de... Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar
forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que
desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não esta
preparada, inclusivé eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é...
Respeito.
Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que nao fosse
saudável ... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse
para baixo. De início, minha razão chamou essa atitude de egoismo.
Hoje sei que se chama... Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer meu tempo livre e desisti
de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalomanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio
ritmo. Hoje sei que isso é... Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com
isso, errei muito menos vezes. Hoje descobri a... Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de
me preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde
a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente pode me
atormentar e me decepcionar. Mas quando eu a coloco ao serviço do meu
coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada. Tudo isso é....
Saber viver!!!
Nao devemos ter medo dos confrontos... Ate os planetas se chocam e do
caos nascem as estrelas.
Beijos!!

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Uma questão de timing


É usual falarmos de timing para quase todas as coisas na vida. O timing certo, a altura exacta. No fundo, trata-se de um momento tão decisivo que, numa questão de segundos, pode mudar a nossa vida e, quem sabe, para sempre. É assim que me refiro à mudança profissional, ao corte com tudo aquilo que está estruturalmente instituído e que nos confere segurança e certezas quando na realidade nada é definitivo na vida.


Aos 36 anos de idade e depois de estar nove anos ligada a uma empresa onde cresci como profissional na área da Comunicação e Relações Públicas senti que era o timing certo para fazer o “click profissional” e partir para um desafio futuro. Não foi fácil, confesso. Há que ter em atenção muitos factores inerentes à mudança, principalmente numa altura em que consideramos que o nosso currículo profissional é, de facto, a nossa grande mais-valia e o nosso trunfo para a mudança. Há que definir muito bem a nossa estratégia de actuação perante um mercado cada vez mais competitivo e fortemente marcado por profissionais mais jovens e com um potencial invejável. É aqui que o factor idade entra e que “pesa”.


Na realidade e nos dias que correm, ser-se mulher aos 36 anos de idade e querer mudar de emprego pode, em termos práticos, levantar algumas questões mais exigentes para a entidade empregadora. Na verdade e importante do que as qualificações profissionais que podemos exibir num CV são as nossas decisões e projectos pessoais, aquelas que se prendem com a nossa vida familiar e com a aposta que nela pretendemos fazer. Tal como se costuma dizer, nesta idade é importante saber o que está primeiro, se a aposta na carreira profissional ou na vida familiar e tudo porque a idade dita os limites da mudança.


Durante esta fase de procura de um novo emprego e do desejo de mudança senti “na pele” uma situação curiosa que afecta cada vez mais as mulheres nesta faixa etária a que me refiro e que, em termos práticos, pretendem mudar de emprego e apostam na progressão de carreira, sem descorar a vida pessoal. No meu caso pessoal, senti que a parcela mais importante para as empresas que me foram entrevistando não era apenas experiência profissional que reunia nestes anos de trabalho, mas sim, a actual situação pessoal. O facto de ser casada ou pensar fazê-lo e o facto de ter filhos ou pensar tê-los, a curto ou médio prazo, foi algo sobre o qual senti pressão e que me levou a concluir que há momentos certos e timings quase que definidos para se proceder a uma mudança profissional. E este foi o meu.


É por isso e que na primeira pessoa gostaria de passar este testemunho pessoal a quem vive agarrados a anos e anos numa mesma empresa acreditando que o seu percurso profissional cessa ali, com medo da mudança e do desconhecido. Nada na vida é definitivo e a verdade é que em menos de 6 meses a minha vida profissional e pessoal deu uma volta de 360º, o que não aconteceria mantivesse a mesma postura de sempre. Medo? Todos temos. Mas, oportunidades na vida há realmente muito poucas.


Publicado na edição de Novembro da Revista Marketeer.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Quase no Natal …


… e com muito calor, é isso mesmo. Este ano assistimos aos preparativos da época natalícia de uma forma diferente, menos genuína e com mais calor.

Ao fim de alguns anos de vida, não me lembro de estar em pleno mês de Novembro e passear na praia como fosse um final de Setembro muito agradável. E ver pessoas a tomar banho no mar muito menos … Dizem, os estudiosos na matéria, que tem que ver com as alterações climáticas. E terá.

Uma coisa é certa, as ruas enchem-se de decorações natalícias, de luzes e enfeites, as montras das lojas igualmente, e nos shoppings nem se fala … é o Natal a bater à porta e o calor a querer persistir. E o espírito para a “coisa” cada vez menor, cada vez mais consumista.

Para nós que estamos habituados a tanto frio nesta altura do ano, achamos que tudo está trocado, e provavelmente está. O Natal define-se com frio, com lareiras e aquecimentos, com edredons e mantas, com sacos de água quente e pantufas quentinhas. Este ano e para fugir à regra, não iremos precisar disso … será?

Resta ficar atento ao que o tempo nos reserva e ir cultivando o espírito de um Natal que teima ser diferente em 2007.

domingo, 4 de novembro de 2007

Pela noite dentro


À noite as pessoas transformam-se, é um facto consumado. Umas porque vestem o pijama, calçam as pantufas e aterram no sofá a ver não se sabe muito bem o quê na TV. Outras porque acham que se vestem muito bem para sair à noite, para estar “in” e muito “fashion” e surpreender alguém que esteja algures perdido pela noite dentro … É engraçado ver como as pessoas se transformam … e mais curioso, é analisar porque de facto se transformam.

Há algumas semanas reflecti sobre este assunto com um grande Amigo, o meu amigo espiritual, que me perguntava porque é que hoje em dia há tantos Homens e Mulheres a sair à noite, à procura não se sabe de quê, num bar ou numa discoteca. Depois de algumas ideias trocadas, ambos chegámos à mesma conclusão - são pessoas que vão pela noite dentro à procura de um aconchego para a sua solidão, são pessoas que no meio de uma grande multidão estão tão simplesmente sós. Na realidade, são pessoas que não estão bem consigo próprias, com a sua companhia e que não sabem o quão importante é estar com a sua paz interior.

Uma coisa é certa e sabida. Hoje vale tudo quando se sai de casa e o objectivo é ir pela noite dentro. Há estilos únicos, desesperos evidentes, pessoas desencontradas. É esta, infelizmente, uma pequena parte da nossa sociedade, especialmente daqueles que estão sós. A outra pequena parte está agarrada ao Messenger e aos e-mails que recebe com pedidos de amizade do Hi5. Há outra pequena parte que está em casa com a família, mas a vontade seria não estar lá. A maior parte da nossa sociedade, está bem, está feliz. Dizem … e ainda bem
!