quinta-feira, 26 de abril de 2007

Let’s do it … but with “brio”!

Afinal, o que vem a ser isto do “Let’s do it but with brio”? Muito simples. Muito prático. Muito óbvio. “Brio” é aquela poção mágica que faz falta a muito bom trabalhador nas nossas empresas. Ter “brio” equivale a ter gosto naquilo que se faz, a fazer com dedicação e empenho aquilo de que se gosta, a ser um bom profissional sem que isso leve a que tenha o “Rei na Barriga”, a “Mania da Superioridade” ou o que quer que seja que torna ridícula a arrogância de muito boa gente.

Julgo que faz falta a muitas das pessoas que constituem o actual mundo empresarial terem feito, na sua infância, a iniciação ao “brio”. Certamente que todos se lembram das horas infinitas que passaram na escola primária a recortar flores, frutos, objectos e outras formas geométricas com um pico na mão, uma esponja por baixo de uma folha de papel de lustro com o desenho, a recortar o bem dito motivo. E nos nossos ouvidos uma voz assertiva, sempre a buzinar: “Meninos quero isso perfeitinho!”. Estas horas de “pica pica” despertam em nós a iniciação ao “brio” porque nos motivam a recortar tais formas, com cuidado, gosto e dedicação. É aborrecido estar ali sentado, é um facto, mas por alguma razão existe esta actividade manual na instrução primária.

O “brio” como tudo na vida precisa de ser trabalhado e continuado. O mais curioso é que crescemos e em vez de apuramos o “brio”, descuramos o “desgraçado” por completo. Há casos assim. Há pessoas assim. Mas nem por isso deixam de ter os seus estatutos de Doutores e Engenheiros, Arquitectos e outros estatutos mais pomposos que exibem, com vaidade, nos seus cartões de empresa. São os excelentes e fenomenais, os bestiais, os fantásticos e os louváveis. Só que se esquecem que, muitas vezes, têm por detrás de si mesmos uns cérebros menos louváveis, chamados escravos, “pau para tudo” a fazer-lhes o trabalho com a tal poção mágica chamada “brio”. É aí que entra a “Mania da Superioridade” como descreveu, e muito bem, Hugo Martins no seu texto com o mesmo nome e que faz parte da criação literária mais recente do nosso blogue (leiam-no por favor).

O “brio” não é sinónimo de inteligência rara. O “brio” faz parte de um bom profissional, de quem dá a cara por aquilo que faz no trabalho. O “brio” leva tempo, lá isso leva. Gasta horas, lá isso gasta. Mas existe, e para tê-lo não é preciso ser Doutor, Engenheiro, Arquitecto, Presidente e todos esses títulos que se podem adquirir com uns “aninhos” na universidade. O “brio” surge desde muito pequeno, na escola primária, no “pica pica” a esponja e o papel de lustro, horas a fio. Já pensaram nisso? Pois não, pois sim. Então, e a partir de agora, sempre que estiverem no vosso trabalhinho verifiquem se o senhor “brio” costuma estar sentado ao lado dos Doutores, Engenheiros, Arquitectos e outras figuras ilustres da vossa empresa. Caso não esteja, e com um sorriso nos lábios pensem … Let’s do it but with “brio”! Dizer … só “mesmo mesmo mesmo” se estiverem de saída da empresa e com outro emprego já assegurado, pois não vá “o diabo tecê-las” e receberem uma cartita fechada com a represália pelo manifesto ao senhor “brio”. Bom trabalho, com “brio” obviamente! Ass: CR

domingo, 22 de abril de 2007

A liberdade de imprensa...e de informação

Ja ha alguns dias (semanas quase) queria lançar um tema de reflexão, mais sério, que me tem feito também pensar sobre....a Liberdade, de imprensa e de informação. A proposito do caso SIC-Sporting. O meio dá a noticia, com base em fontes e dados que dizem confirmados, e afinal, não a podem dar., dizem...Vem o SCP e interpõe um processo, 2 instâncias de tribunais não lhe dão razão e um 3º dá...então pergunto: e agora? não se publica mais nada que resulte do jornalismo de investigação? Só as noticias que as empresas, marcas, clubes, pessoas, divulgam? ... Nao dará isto precedência a que futuramente todas empresas, o que seja, processem que divulgue as suas situações? O que acham?

Andar nas nuvens

Há certas alturas na vida que temos a nítida sensação que andamos nas nuvens. Para isso não é preciso estarmos apaixonados por alguém em concreto. Basta apenas que nos encontremos apaixonados pela vida, já é meio caminho andado.

Andar nas nuvens não obriga a que tenhamos que apanhar um avião e fazer uma longa viagem para não sei onde. Podemos andar nas nuvens se fizermos um passeio pé, de bicicleta, de mota, de carro, de barco, etc. É importante saber que andar nas nuvens não obriga a ter carta de condução, nem curso superior, nem MBA, nem essas coisas “materiais” e burocráticas que só complicam a vida.


Andar nas nuvens acontece quando nos encontramos em nós próprios, quando temos a nítida sensação de que estamos no caminho certo da felicidade, quando a alcançamos e queremos partilhá-la com todos os que nos são próximos e queridos. Andar nas nuvens é isso mesmo … abraçar a vida, saber viver cada momento não como se fosse o único mas sim “aquele momento”, e sorrir… Não custa nada! Já pensaram nisso? Ass:CR

Saber o que se está a dizer

Eu pensei, durante anos, que as pessoas que estão a comunicar os produtos dos clientes para os OCS's tivessem um conhecimento mínimo do assunto que estão a comunicar, pois há uns tempos deparei-me com uma descoberta assombrosa, alguém estava a comunicar um produto e tinha fotos de outro que nem sequer se aproximava do original, isto passava despercebido não fossem os produtos serem tão díspares.
Este assunto deixa-me a pensar, que raio andam estes gajos a fazer? Não seria mais fácil tentar ver o que se está a fazer? Um pouco de profissionalismo seria o ideal.

Mais um que estava preso na garganta e que já está cá fora.

Mania de superioridade

Para variar, sempre que alguém não sabe fazer algo descarrega essa tarefa para cima de alguém.
Até aqui tudo bem, o problema surge quando essa mania de dar o trabalho sujo aos outros não lhes sobe à cabeça e pensam que são superiores ou mais entendidos na matéria.
No meu ponto de vista ter mais "anos de casa", ser "mais velho" ou ganhar mais não que dizer que sejam mais competentes ou superiores, pessoalmente uma pessoa que não consegue fazer a sua parte do trabalho sozinha, sem ter que ter sempre alguém a apoiar ou para atirar as culpas se não correr bem é um sinal de incompetência, um sinal de insegurança.
Quando alguém pensa que é superior só porque está na "casa" à mais tempo, porque é melhor pago, ou porque acabou recentemente uma licenciatura, esse alguém deve voltar a rever os seus padrões de superioridade, porque esse alguém poderá ter que que provar ser melhor, mais sábio ou mais eficiente que os seus "inferiores" e geralmente é ai que "a porca torce o rabo", porque geralmente não é capaz e começa a "disparar" em todas as direcções.

Bem já desabafei o suficiente sobre este tema passemos ao próximo ...

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Uma Moda solidária

Há causas sociais que faço questão de apoiar. Há causas sociais pelas quais luto e esta é uma delas. Ontem percorri a Av. da Igreja, em Alvalade, só por um motivo - dar o meu contributo por esta causa.

A 2ª edição da Campanha “O Cancro da Mama no Alvo da Moda” já está aí para surpreender todas as Mulheres que são solidárias com esta causa, disponibilizando este ano novas cores e modelos de t-shirts e cuja a compra reverte, na totalidade, para a cura deste flagelo que é o cancro da mama. Com tom prata e vermelho, e em sintonia com as cores da moda para esta estação, a t-shirt mais conhecida em todo o mundo já conquistou várias figuras nacionais que se associam, mais uma vez, a esta campanha – Fátima Lopes, Bárbara Guimarães, Astrid Werdnig, Ana Isabel, Sofia Carvalho, Paula Neves, Sara Tavares e Adelaide de Sousa são alguns dos conhecidos nomes. E eu, que vivo no anonimato social, prolongo esta lista. Espero que ao lerem esta notícia façam o mesmo ;-).

Os dois modelos estão à venda em exclusivo nas lojas Lanidor.PVP entre 17,90 e 19,90 Euros.

Ass: CR

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Como manter um amor


Hoje estive a pesquisar umas coisas e descobri este texto. Achei que era muito interessante. Por essa razão resolvi partilhar convosco, espero de que gostem!

Uma mãe e a sua filha estavam a caminhar pela praia. Num certo ponto, a menina disse:

"Como se faz para manter um amor?"

A mãe olhou para a filha e respondeu:
"Pega num pouco de areia e fecha a mão com força..."

A menina assim fez e reparou que quanto mais forte apertava a areia com a mão com mais velocidade a areia se escapava.
"Mamãe, mas assim a areia cai!!!"

"Eu sei; agora abre completamente a mão..."

A menina assim fez mas veio um vento forte e levou consigo a areia que restava na sua mão.
"Assim também não consigo mantê-la na minha mão!"

A mãe, sempre a sorrir disse-lhe:
"Agora pega outra vez num pouco de areia e mantém-na na mão semi aberta como se fosse uma colher... bastante fechada para protege-la e bastante aberta para lhe dar liberdade.."

A menina experimenta e vê que a areia não se escapa da mão e estava protegida do vento.

"É assim que se faz durar um amor..."

By Ryc

quinta-feira, 12 de abril de 2007

A sexualidade da “coisa”

É usual ouvir-se da boca dos Homens, e sempre que o contexto da conversa o permite, uma expressão tão simples como esta: - “Isso é coisa de gaja!”. É curioso ver como o Feminino tem a capacidade de “cortar” a virilidade do Masculino em coisas tão banais e tão comuns do nosso dia-a-dia.

Há tempos aconselhava um Amigo, que se queixava que os seus dentes estavam a escurecer com os largos de tabaco, a fazer um branqueamento a laser. Respondeu-me com um sorriso muito depreciativo: “Minha cara … isso é coisa de gaja!”. Entretanto, outro Amigo lamentava-se do stress acumulado com o trabalho, a universidade, os filhos, as preocupações familiares, etc., e aproveitei o momento para o aconselhar a fazer uma massagem de relaxamento e a iniciar-se na filosofia reikiana. A resposta simples e directa foi a mesma: “Ó pá … isso é coisa de gaja!”. Outro Amigo, que farto está do seu visual excessivamente peludo, queria uma solução para se sentir bem consigo próprio este Verão quando iniciasse a época balnear. Moderno como é sugeri-lhe uma ideia mais do que óbvia - depilação a cera ou a laser. Resposta igual: “Carlinha … não me leves a mal, mas isso é coisa de gaja!”.

Ora perante três situações tão simples, a resposta foi sempre a mesma. Mas afinal onde é que fica a fronteira entre aquilo que define o universo predominantemente feminino e o universo dominantemente masculino? Na diferença de sexos? Na cor rosa e na cor azul? No uso de um vestido ou de uma gravata? Hummmm … Não me parece! Hoje em dia, Homens e Mulheres partilham as mesmas experiências de vida e, cada vez mais, esta fronteira tende a esbater-se, sem que isso coloque em causa a veracidade de cada sexo. Quem é que não gosta de ver um Homem elegante, preocupado com a sua imagem, delicado e sensível, meterosexual, em suma, um Homem verdadeiramente moderno? E, por outro lado, quem é que não gosta de ver uma Mulher prática, desenrascada, sem stress e frescuras, independente e autónoma? Com certeza que todos … Homens e Mulheres. E em nada as sexualidades se anulam!

Mas para entender melhor o que é afinal a expressão “Isso é coisa de gaja” consultei três grandes e importantes Homens na minha vida. Pelos anos de Amizade que nos unem, pelas vivências/experiências que já tivemos e pela partilha de conhecimentos que estabelecemos são três Homens com “h” grande e sinceros nas suas ideias. E, de facto, encontrei três versões diferentes em três Homens distintos sobre um conceito que é o mesmo. Ora vejam:

"Coisa de Gaja" significa todas as coisas que uma Mulher normalmente faz e que um Homem dificilmente faria. São aquelas coisas que realmente diferenciam os dois sexos, como por exemplo, o facto dos homens serem muito directos quando conversam (dizem as coisas sem segundas intenções) e as mulheres serem muito mais subtis no diálogo (muitas vezes não dizendo directamente aquilo que realmente querem dizer). Mas sem essas diferenças isto não tinha piadinha nenhuma! JM, Piloto-Aviador

“Coisa de Gaja”. Dizê-lo é como soltar o macho que há em mim. Quando digo “Coisa de Gaja” digo-o num contexto humorístico e sem qualquer conotação negativa. Senti-lo de facto…? Também sinto, convenhamos que há coisas que são mesmo de gaja; eu não vejo um amigo a convidar outro para ir aos saldos nem a irem juntos à casa de banho para fazer não sei o quê durante sei lá quanto tempo. No fundo, dizê-lo, em tom de humor, é uma forma cortês de se recusar uma ida às compras com a cara-metade ao invés de dar aquela desculpa que ela está farta de ouvir e sabe que é mentira. Agora fiquei a pensar nas idas juntas à casa de banho… FM, Public Relations

Só a referência a “Gaja” já é depreciativo, “Isso é coisa de gaja” ainda é mais depreciativo. Acho que é ofensivo para as Mulheres, geralmente é utilizado por Homens quando estão em grupo e tentam fazer sobressair a sua masculinidade, e referem-se a coisas ou actividades que para eles só deveriam estar reservadas às Mulheres. Isto na teoria, porque na prática quem utiliza esta expressão até pode nem ser muito macho. Mas precisa de fazer passar a mensagem de que é muito macho especialmente perante os seus competidores (outros homens). AG, Jornalista

E agora pergunto eu que sou “gaja” … e a expressão “Isso é coisa de gajo!”? Também existe no vocabulário feminino? É algo que nos inibe fazer o que quer que seja que tenha essa conotação como, por exemplo, mudar o pneu do carro, fazer uma instalação eléctrica em casa, um furo na parede para colocar um quadro, cortar relva, conduzir um camião, ser Engenheira Mecânica, etc.? Hummmm, não me parece. Qual é a Mulher que não gosta de resolver um “assunto predominantemente masculino”? Quase todas né … ;-) ! Ass: CR

quinta-feira, 5 de abril de 2007

Shakira, Shakira

Foi ao ritmo da música Hips don’t lie que a Shakira encerrou o fantástico concerto que “abanou” todos os corpinhos ontem à noite no Pavilhão Atlântico. Há pois é … as “Sofias” estiveram lá a mexer as suas “belas ancas”, sim senhor, e não deslocaram nada!

Esta senhora tem, de facto, muito que se lhe diga. É sensual QB, bonita de verdade, simpática, comunicativa, enfim, uma verdadeira diva. Os olhos masculinos estiveram todos centrados nela e não seria para menos.

O Pavilhão Atlântico estava de lotação esgotada. Um público verdadeiramente heterogéneo com crianças, adolescentes, adultos e graúdos, homens e mulheres, tudo com muita vontade de ver e dançar ao ritmo das novas músicas da Shakira. Este seu novo CD promete. A mística das suas músicas agrada todos, sem dúvida. Palavra de quem viu e dançou, este concerto valeu mesmo a pena.

Shakira, Shakira … J. CR

domingo, 1 de abril de 2007

Onde todos somos iguais

Há uns dias atrás pesquisava na Internet - e num site de uma conhecida marca de automóveis - um modelo de um carro que gostava de conhecer “mais de perto”. E imaginem … encontrei esta imagem, uma sanita, que por sinal achei bonita e “muito fashion”. Lembrei-me então que é precisamente “nela” que todos somos iguais, sem mais e sem menos frescuras, apenas iguais.

É com certeza aqui que todos nos sentamos para libertar diariamente o que não faz falta ao nosso organismo, mas também, para ler, para reflectir sobre a vida, para ter umas ideias brilhantes, para fazer o que quer que seja que a nossa cabeça nos dite. É curioso vermos a pouca importância damos a uma sanita e o quão importante ela é nas nossas vidas.

É engraçado como na procura de um carro, de “algo” supostamente fascinante, esqueci-me por completo da sua importância e encantei-me por algo tão simples e tão nobre – uma sanita! E porque no nosso blogue não há restrições, aqui fica uma mensagem e uma imagem diferente. A partir de agora, e sempre que estejam na sua companhia (a da sanita, claro!), pensem como de facto é precisamente aqui, quando nela nos sentamos, que todos somos iguais ;-). Nem mais nem menos, apenas iguais. Ass: CR