quinta-feira, 21 de maio de 2009

Para reflectir ...


Costumam dizer que o tempo é o “melhor Amigo” de tudo e todos. E na realidade é. Todos nós já experienciamos na vida um episódio que tenha sido “menos simpático” e que nos tenha deixado marcas, mais ou menos, definidas. Na altura, certamente que achámos que o mundo nos tinha voltado as costas, que tudo estava contra nós, que era o fim do “nosso mundo”, e que isto e que aquilo … criámos um drama, quase de certeza. E para quê? Para nada mesmo!


O tempo ajuda a sarar feridas, a acalmar os ânimos, a fazer crescer o nosso ser, a encontrarmos o verdadeiro significado das coisas. O tempo é, na verdade, e volto a repetir o nosso “melhor Amigo”. Adoro o tempo, ter tempo, conhecer-me no tempo! É mais ou menos esta a máxima que defendo, ao ter vivido esta experiência do tempo, da “suposta amizade” do tempo na resolução de “algo menos simpático” que, há uns três anos atrás, interferiu na minha vida.


Mas, na vida, são essas experiências menos boas que nos fazem crescer, que nos fazem separar as águas, e perceber qual delas é a “limpa” e a “suja”. Hoje, e estando bem longe e “fora” de todo esse tormento que vivi, sei que ainda por muito má que essa experiência tenha sido, ela tinha que surgir na minha vida para me mostrar exemplos de pessoas que não existem enquanto ser humano, mas sim, enquanto casos mal resolvidos com o passado que tiveram. São pessoas que precisam de colmatar essas falhas que tiveram na sua infância ou juventude. São pessoas que precisam de ser chamadas à “razão”. São pessoas que, precisamente por serem pessoas, tem direito à vida, mas não tem direito de se intrometer em outras vidas e de humilhar publicamente outros seres humanos.


Hoje, e à luz de toda a experiência que esse episódio me trouxe, sinto que sou mais forte, mais atenta, que me libertei de muitos medos que nem sei porque faziam parte da minha vida, naquela altura. Mas, mais importante que tudo, hoje digo para mim mesma: “ainda bem que conheceste essa fase menos boa da tua vida. Tudo porque foi apenas uma fase menos boa, apenas isso!”.


Há uma máxima que, muitas vezes, é partilhada entre os e-mails que trocamos e recebemos, todos os dias. Deixo-a aqui como fecho desta minha reflexão:


“Na nossa vida, muitas pessoas passam pelo nosso caminho, mas só as verdadeiramente boas no seu ser é que ficam … para sempre”.