segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Ai S. Valentim, S. Valentim … já andas a fazer das “tuas” ;-)

É verdade. Pouco mais falta do que “meia dúzia” de dias para se festejar – e em grande estilo - o dia dos Namorados. E esse “senhor” tão famoso que se chama S. Valentim já anda por aí a fazer das suas …

As montras das lojas vão ao exagero de exibir tanta cor e sugestões para surpreender a nossa “cara-metade” e que, na verdade, nos deixam numa indecisão tal em saber o que escolher para marcarmos a nossa diferença. Depois vemos os mupis nas estações de Metro com mensagens e mais mensagens, publicidade e mais publicidade, a passar repetidamente. As revistas expostas pelos quiosques e bancas de jornais reúnem o melhor “do melhor” para celebrar o dia dos namorados, sempre com as figuras mais famosas da nossa sociedade a sorrirem (e muito), com a felicidade máxima espelhada nos seus rostos e ao lado – sempre - dos seus respectivos e respectivas (do momento). As rádios e TV’s também fazem os seus últimos preparativos para noticiar o dia, mas com mais subtileza e numa “onda low-profile” que descamba no dia 14 de Fevereiro.

No meio deste contexto, é engraçada a forma de como nos despedimos do Natal e, de repente, quando começamos a equilibrar as nossas finanças somos “bombardeados” com tanta informação para gastarmos, mais uma vez, umas economias com esta data festiva. Mas mais engraçada ainda, é a forma como os actuais casais definem o sentimento que se celebra do dia de S. Valentim – o Amor, esse mesmo.

De certeza que todos já receberam nas vossas caixas de e-mail uma mensagem (por sinal importante de se ler) do conhecido Miguel Esteves Cardoso que se chama “Um apelo ao Amor”. Gostaria de ser mosca neste preciso momento para saber quantos casais, neste fantástico dia, pensarão na mensagem desse e-mail e nesse apelo, obviamente. Provavelmente alguns, para não dizer poucos …

Não é o dia que marca esse apelo. Não o vermelho que define o sentimento “Amor”. Não são as “resmas” de sugestões de presentes que surgem por toda a parte que podem, efectivamente, surpreender a nossa cara-metade e fazer de nós os “bestiais”. Mas afinal de contas, o que é que pode marcar a diferença no dia de S. Valentim numa sociedade tão consumista como a nossa e que torna datas tão importantes como esta “uma banalidade”? Digam-me, porque neste momento sou apenas uma mosca!

Carla Rodrigues (Photo by Portela Cafés)

6 comentários:

Alexandre disse...

Ah, ah, ei-lo! O blogue tão esperado... tenho a certeza que a blogosfera não mais será a mesma!

E agora... a Carla vista pelo Alex: inteligente, sensível, perspicaz, culta, bonita, amiga, interessante, profissional, bonita (ah, já disse bonita, não faz mal, há coisas que podem ser repetidas...)... Sobre a Sofia espero promunciar-me tb um dia destes...

Quanto ao post a comentar, é assim: para mim o Dia de S. Valentim não existe!!! Gosto das coisas importadas quando elas vêm a propósito, esta importação é dispensável... Amor não é comércio!!!!

Beijinhos e bem-vindas a este «vício»...

Anónimo disse...

O verdadeiro sentimento, aquele que se transmite sem necessidade, de uma prenda, o olhar, a flor roubada na rua, um bilhete rasgado com uma frase de Amor.
Talvez ai resida a resposta. Genuinidade.

Lia disse...

O amor deve ser demonstrado todos os dias.
Não são as lindas prendas que se possam oferecer que disfarçam uma "falta de tempo".

Beijinhos

Alexandre disse...

Carla e Sofia, hoje dei um destaquezito ao vosso novel blogue! Espero que comecem a ter muitas visitas e muitos comentários!!!!

Beijinhos! Muitos! Para as duas!!!!

Isabel Filipe disse...

Oi...

Vim por recomendação do Alexandre ...
gostei do que aqui encontrei ...
e como estão no início ...
CArla e Sofia ... os maiores sucessos para o vosso Blogue.

Beijinhos

Cristina disse...

Olá... vim dar uma espreitadela quando li a "publicidade" no Fundamentalidades do Alexandre.

Gostei do tema deste post... como marcar a diferença num dia em que o consumismo nos tenta tornar máquinas de injectar dinheiro? Fazer o contrário daquilo que esperam que façamos... por norma, nunca achei grande piada ao Dia dos Namorados, até o meu actual namorado me ter pedido em namoro nesse dia. O dia 14 para mim é o aniversário do meu namoro e não outra coisa qualquer.

Costumo dar-lhe não prendas, mas lembranças que eu sei que vão fazer a diferença: um CD feito por mim com as "nossas" músicas, um cartão fofinho feito por mim, uma moldura com a nossa fotografia... não entro na loucura das compras, porque o amor que se sente, deve ser mostrado durante todo o ano, e não quando o calendário ordena.

Um beijo e boa continuação a ambas
(posso pôr um link no meu cantinho a remeter para aqui?)